A porta da residencial estava
fechada. Toquei à campainha e esperámos cerca de dois minutos do lado de fora antes
de aparecer Daniel, a esfregar os olhos e a bocejar, com ar de quem estava
profundamente a dormir. Ao abrir passagem não escondeu a sua surpresa por me
ver chegar na companhia das suecas. Esbocei apenas um ligeiro sorriso e um
discreto sinal para que não fizesse perguntas ou comentários.
-
Desculpa se interrompemos os teus sonhos – atirei com sorriso trocista enquanto
as suecas se dirigiram rapidamente para o elevador.
- Mas
como é que tu?… – perguntou ainda estremunhado e a enrolar as palavras.
-
Amanhã conto-te – respondi enquanto me escapuli para conseguir entrar no
elevador antes da porta se fechar.
A
subida ao primeiro piso foi demasiado rápida mas ainda assim o estreito
elevador permitiu que tivesse ficado com uma erecção quando involuntariamente
rocei na anca de Anni, que de certeza terá sentido o crescimento imediato do
meu pénis.
- E então, a festa vai
continuar no meu quarto ou no vosso? – perguntei enquanto percorremos o
corredor.
- No
nosso – respondeu de imediato Agnetha. – Queremos vestir algo mais sexy.
-
Mais ainda?… - perguntei a sorrir. - Tudo bem, vou num instante ao meu quarto e
volto já, pode ser?
-
Claro, a porta fica apenas no trinco – disse Agnetha antes de desaparecer para
o interior daquele compartimento que ficava mesmo em frente do meu.
Que loucura(!), foi o pensamento que me ocorreu mal entrei no
quarto, ao mesmo tempo que, de uma assentada, atirei com as calças, camisa e boxers
para cima da cama e entrei na casa-de-banho. Estava ansioso só de imaginar no
que estava ainda para acontecer dali em diante. De um momento para o outro já
estava a sair do duche com uma toalha enrolada à cintura e a pensar se valeria
a pena voltar a vestir alguma roupa. Resolvi ir assim mesmo. Abri a porta que
dava para o corredor em absoluto silêncio e fechei-a atrás de mim bastante
devagar. A um metro de distância, do interior do quarto das suecas não saía
qualquer ruído. Entrei sem qualquer hesitação e deparei com Anni a preparar as
coisas para ir tomar um banho.
Ela olhou-me e sorriu.
-
Fica à vontade – disse-me enquanto atravessou nua mesmo à minha frente.
Já
que tinha ali chegado não me fiz rogado e obedeci dirigindo-me para a cama
daquela única assoalhada. Ajustei a almofada à altura da minha cabeça e
recostei-me nela unicamente com a toalha enrolada na cintura. A visão que
naquele momento conseguia ter de Anni confirmava todas as expectativas. De
facto, ela era mesmo bonita e naquele momento em que a observava fiquei com a
certeza que a própria também sabia disso. Tinha uns seios bem empinados e um cu
delicioso que descaradamente resolvi apreciar no momento em que ela se retirou
para o interior da casa-de-banho e que acabou por provocar uma subida ligeira
do meu pénis.
O facto de ter ficado
sozinho naquele quarto por instantes fez com que recuperasse momentaneamente a
lucidez, mas logo surgiu Agnetha, enrolada também ela unicamente numa toalha,
que me sorriu e perguntou se estava confortável. Respondi desajeitadamente que
era difícil estar calmo mas que me sentia nas nuvens.
Agnetha voltou a sorrir.
-
Deixa-te estar, vamos ter uma noite inesquecível.
A
sueca virou-me as costas e acabou por parar frente a um grande espelho que o
quarto tinha mesmo ao fundo da cama, desenrolou a toalha do corpo e com ela
começou a esfregar o cabelo. Agnetha não perdia em nada para a amiga. Tinha
coxas grossas e bem torneadas, os seios maiores que os de Anni e um traseiro
igualmente maravilhoso. Através do espelho, ela ia vendo que eu estava atento a
todos os seus movimentos mas não se virou nem proferiu qualquer palavra durante
um tempo. Depois de passar a toalha pelo cabelo pegou numa escova, penteou-se e
a seguir parou para observar o seu próprio corpo, primeiro de um lado, depois
do outro, como se todos aqueles movimentos tivessem sido ensaiados. Eu
permanecia, naquele momento, extremamente calmo, apenas a admirar o corpo
daquela mulher e a saborear o que ia vendo, até que, inesperadamente, com a
ajuda de um qualquer creme, presumo que hidratante, começou a massajar com
grande sensualidade os seios. Depois, levou apenas uma das mãos a deslizar na
direcção do ventre e vagarosamente foi descendo até parar no seu sexo, fechou
os olhos, atirou ligeiramente com a cabeça para trás e ficou, durante alguns
segundos, a masturbar-se. Como se de um ritual se tratasse, por vezes abria os
olhos, olhava-se ao espelho, gozava-se a si própria e ia soltando sumidos
gemidos.
Estava maravilhado a ter o
meu maior momento de excitação quando, momentaneamente, Agnetha se apercebeu da
reentrada de Anni no quarto e parou de se tocar. Trocaram, entre si, por entre
sorrisos, algumas palavras que não consegui entender antes de ver Agnetha
deitar-se na cama, junto aos meus pés, e Anni, completamente nua, começar a
massajar-lhe as costas. Algum tempo depois, Anni começou a usar não só as mãos
mas também o seu sexo directamente nas costas e nas nádegas da amiga. Passados
uns instantes decidiram inverter as posições, mas então a massagem durou pouco
tempo. Agnetha já estava muito excitada e sem se conter começou a percorrer as
costas da outra com a língua. Anni dificilmente podia esconder a satisfação que
sentia e, após ser lambida desde o pescoço até às nádegas, colocou-se na
posição de quatro deixando espaço para que Agnetha metesse a cabeça entre as
suas pernas e lhe mordiscasse o sexo. Naquele momento não me contive mais, abri
a toalha que me cobria o pénis e comecei a tocar vagarosamente nele com a mão.
Anni reparou, sorriu, e deslizou na cama ao meu encontro acabando por invadir
por completo a minha boca com a sua língua. Achei que ia enlouquecer e receei
não conseguir aguentar por muito mais tempo o orgasmo quando senti Agnetha
abocanhar o meu pénis. Livrei-me por segundos da língua frenética de Anni e
inspirei profundamente de olhos cerrados experimentando uma sensação louca de
prazer como nunca tinha sentido antes, pelo menos que me lembrasse.
(continua)
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